O amor é aquela entidade intrometida que te estraga todos os teus pensamentos racionais.
Eu explico:
Sempre que tu racionalizas a tua vida e achas que consegues compartimentar tudo o que pensas, que sabes, que planeias ou que conheces, vem o amor e... zás!
Desmorona-se tudo como um castelo de cartas.
Mas então, se é ele que estraga tudo, porque o procuramos e só nos sentimos felizes quando estamos absoluta e irremediavelmente dependentes dele ?
Porque ainda assim, é ele a argamassa que aglutina tudo isso: o que pensamos, o que sentimos, o que é racional e o que é instintivo. É ele que faz com que a confusão da nossa vida (cujo estado caótico é da sua inteira responsabilidade) faça todo o sentido.
E nós, escravos incapazes e rendidos, rejubilamos de felicidade sempre que conseguimos submetermo-nos ao seu controlo absoluto e perfeito.
Ah! Que felizes marionetas nós somos manobrados pelos hábeis e cruéis caprichos do AMOR.
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