Palavras que carinhosamente se reproduzem na alma e
depois repousam, sossegadas na minha mente.
Sobre etéreas pétalas de flores adormecem perfumadas ...
amadurecem e vestem-se de cores divertidas.
E pela minha mão nascem... só para ti.

domingo, 21 de outubro de 2007

"Serva inútil, que não faço mais do que devo fazer..."

Se todos me dizem que sou lutadora e faço muito por mim e pelos outros, en tão porque me sinto tão inútil?

Não é o que eu faço que faz de mim melhor pessoa. É porque o faço.

Enquanto fizer bem a alguém para me sentir de bem comigo, então estou a fazê-lo por mim e isso é egoísmo apenas.

Mas é tão difícil despir-me da consciência de mim própria e agir apenas pensando nos outros.

Que é normal. Que sou de carne e osso. Que o ser humano é assim mesmo, São os argumentos que me dão e dizem que sou demasiado exigente para comigo própria. Tretas!

Se alguém disser que não quer ser diferente dos outros, mente. Todos nós queremos ser únicos. Um nome colectivo não nos assenta bem, achamos nós.

Quantas vezes dizemos: "eu não sou toda a gente" e orgulhamo-nos da nossa condição de troféus únicos e desejáveis.

E mais uma vez, contrariando essa teoria, eu não sou diferente dos outros, querendo ser única. Faz sentido?

Bom o que interessa é o que eu sinto. E eu sinto que tenho de fazer alguma coisa para que aquilo que sai de mim em prol dos outros seja feito apenas por eles. Pensando apenas nas suas necessidades. Apenas por amor ao próximo. Para que eles fiquem bem e não eu.

Se algum dia o conseguir fazer, então me sentirei útil.

Este pode ser um propósito de vida. Uma missão. Trabalhosa mas honrosa tamém.

"Dá-me, meu Deus um espirito de amor aos outros puro e verdadeiro, para que o que quer que eu faça, seja feito por amor com verdadeira entrega e despido de qualquer vaidade. Faze-me uma serva útil agradável aos teus olhos. Amém."

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